segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Diária de imóveis no litoral está até 132% mais cara para o período de festas


Levantamento divulgado pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) nesta sexta-feira (26) mostrou que os valores diários de locação de imóveis na praia para o Natal e Réveillon estão até 132,37% mais caros este ano.

Segundo a pesquisa, realizada com 72 imobiliárias de 12 cidades paulistas, essa variação corresponde à maior diferença de preço, verificada na locação de apartamentos de quatro dormitórios no litoral Centro, onde as diárias estão cotadas em R$ 1.540, frente aos R$ 662,75 do mesmo período do ano passado.

Preços

O aluguel diário mais barato para o feriado de Ano Novo é o de apartamento do tipo quitinete localizado em cidades do litoral Central, como Guarujá e Santos. A diária está cotada a R$ 138,33, em média, valor 0,24% maior que os R$ 138 do ano passado.

Também no litoral Central está o aluguel diário mais caro para o Réveillon – são R$ 1.631,82 por dia de locação das casas de 4 dormitórios, um aumento de 43,98% em relação aos R$ 1.133,33 cobrados no ano passado.

Já no litoral Norte, dos seis tipos de imóveis que se obteve valores médios de locação diária, quatro estão com valores maiores e dois com valores menores em relação ao Réveillon do ano passado.

Menores diárias estão no Sul

De acordo com o Creci-SP, mesmo havendo predomínio de altas na comparação com o ano passado, as menores diárias para o feriado da virada do ano estão no litoral Sul, à exceção dos apartamentos tipo quitinete, que estão mais baratos no litoral Central.

No segmento de casas, em cidades como Praia Grande e Peruíbe, as opções vão de R$ 200 (1 dormitório) a R$ 675 (4 dormitórios). As de três dormitórios estão cotadas a R$ 496,88.

É preciso correr

De acordo com José Augusto Vianna Neto, presidente do Creci-SP, há opções para todos os gostos e bolsos. “O que não há é muito prazo para que os interessados se decidam, porque a procura pelos imóveis já começou e deve crescer nestes próximos dias”, alerta.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Como negociar suas dívidas usando o 13º salário?

O mais recomendado pelos consultores financeiros é usar o 13º salário para pagar dívidas. Primeiro as mais caras, ou seja, as que cobram os maiores juros. Depois as baratas.

“Este é o melhor momento para quitar o que se deve, porque os bancos estão ávidos pelo dinheiro extra dos trabalhadores”, diz Marcelo Segredo, diretor-presidente da Associação Brasileira do Consumidor.

E como negociar? A regra de ouro é não ter medo de falar com seu credor. “As instituições contratam escritórios de cobrança para pressionar o consumidor a pagar sem negociar”, afirma Segredo. “Eles dizem que vão mandar um oficial na casa do consumidor e que vão, por exemplo, penhorar a geladeira.”

É importante saber que o poder de negociação está nas suas mãos. “Vejo casos em que uma dívida cai até 80%”, diz.

Não diga que você tem todo o dinheiro da dívida, ainda que tenha. “Pode falar que tem só a metade e que pode depositar agora na conta do credor”, afirma Segredo.

Se a negociação travar, aí não vai ter jeito. “A saída é ir todo mundo para a Justiça e fazer o pagamento em juízo. Ainda assim é mais vantajoso do que pagar tudo o que se está cobrando.”

Para ele, uma boa negociação só é feita com empresas que querem negociar. “Neste caso é mais fácil de todos saírem ganhando”, diz.

Dívida caduca?

Segredo faz um alerta. Existe uma lenda urbana que diz que depois de cinco anos a dívida some. Mas não é verdade. “Uma dívida não caduca. O nome do devedor sai da lista da Serasa e do SCPC, mas ele ainda vai ter restrições em todos os bancos”, diz Segredo.

Fonte: Uol Economia

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Cartões: como agir em caso de cobrança indevida?

Todos os meses ao receber a fatura do seu cartão você analisa com cuidado todos os lançamentos, para verificar se não houve cobrança indevida. Até hoje, você nunca havia identificado nenhum erro.

Mas, neste mês ao se deparar com o total da fatura, logo percebeu que havia um equívoco. O pagamento do carro que você alugou na sua última viagem acabou sendo cobrado duas vezes. Este, na verdade, é um erro relativamente comum. Para reservar o carro você usou um cartão, mas ao pagar usou outro.

O que fazer?
Se você não concordar com qualquer cobrança identificada na sua fatura mensal, entre imediatamente com um pedido de revisão dos lançamentos junto ao banco emissor do seu cartão. O contato do banco pode ser encontrado na fatura do seu cartão de crédito, no verso do cartão, ou no site do próprio banco.

Logo após, avise à administradora do seu cartão de crédito, e peça que o lançamento seja impugnado. Se o valor foi cobrado mais de uma vez, o consumidor deve contatar o estabelecimento comercial para que o mesmo faça o devido estorno junto à administradora do cartão.

É importante que sempre se anote o nome da pessoa que lhe atendeu, o horário que você ligou e o código de atendimento, para provar que você entrou em contato com a administradora.

E, se não for atendido?
Se mesmo assim não conseguir resolver o problema, formalize reclamação em um órgão de defesa do consumidor, no Juizado Especial Cível ou na Justiça Comum. Você tem o direito de ter reavido o valor indevido que lhe foi cobrado.

O Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC) defende em seu artigo 42 que na cobrança de débitos, "o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça".

Além disso, o CDC garante que você tenha direito a um extrato detalhado informando todos os gastos e cobranças, que permite checar uma eventual falha, como também, em seu artigo 42, exige o ressarcimento em dobro da parcela paga indevidamente, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

Quando a briga chega na Justiça
Dependendo da situação, pode valer a pena consultar um advogado especializado em contratos de crédito para averiguar se existe a possibilidade de ingressar na Justiça com uma ação revisional.

Porém, se optar por este caminho, peça ao seu advogado que entre com pedido na Justiça impedindo, durante o processo de discussão da ação na Justiça, a inclusão do seu nome em qualquer cadastro de inadimplentes, como o SPC (Serviço de proteção ao crédito), Serasa, etc. Existem muitos precedentes favoráveis aos consumidores, que entraram com uma ação revisional na Justiça.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Jim Collins lista os cinco estágios até a falência


Nenhum executivo planeja falhar, mas algumas atitudes podem guiá-lo direto ao fracasso sem que ele tenha consciência. Por isso, em vez de apenas passar uma receita para o sucesso, o guru Jim Collins prefere falar do que leva as empresas à falência e como evitar que isso aconteça. Segundo o estudioso, ninguém consegue fazer uma companhia crescer sem ajuda de uma equipe, mas uma única pessoa é capaz de destruir a organização.

Considerado o sucessor de Peter Drucker, Collins é autor de quatro livros, como Empresas Feitas para Vencer e o mais recente Como as Gigantes Caem, lançado este ano no Brasil. Em palestra no HSM ExpoManagement, nesta quarta-feira (10/11), em São Paulo, o estudioso falou enfaticamente dos cinco estágios em direção à falência e deu orientações sobre as melhores práticas para fugir deles. Confira.

1) A arrogância que nasce do sucesso
O orgulho é também um pecado capital no mundo dos negócios. De acordo com Jim Collins, a arrogância diante de uma situação confortável de sucesso é o primeiro passo para a auto-sabotagem, já que leva à negligência sobre assuntos importantes do negócio. Além do desleixo, a prepotência também leva o executivo a pensar que ele, sozinho, é a chave do sucesso da empresa.

“O executivo arrogante não reconhece que o sucesso também pode se dever à sorte, ao acaso, às bênçãos, à ajuda de outras pessoas”, afirma. A antítese disse, segundo ele, é o líder que tem ambição pelo negócio e não por ele mesmo, que é humilde e tem boa vontade, que tem consciência de que, sozinho, não se constrói nada.

2) A busca indisciplinada de cada vez mais
No segundo estágio, o executivo arrogante se vê maravilhado pelo crescimento e continua querendo mais. No entanto, como diz a lei de Packard (criada por David Packard, co-fundador da HP), é mais provável uma empresa morrer de indigestão, por excesso de oportunidades, do que de fome. Collins assina embaixo dessa teoria e complementa: “se deixarmos que o crescimento exceda a capacidade de preencher os cargos certos com as pessoas certas, vamos cair. Temos que ter as pessoas certas para controlar o crescimento”.

Ao dizer “pessoas certas”, o especialista se refere àquelas que não precisam ser motivadas para realizar o trabalho, pois já têm a disposição necessária para isso. Ao contratar esses funcionários, a empresa deve se preocupar apenas em não desmotivar os trabalhadores. Os funcionários ideais, segundo Collins, também possuem a cultura e os valores da empresa, não precisam ser gerenciados o tempo todo, consideram que seu trabalho é mais do que um emprego, mas uma responsabilidade, cumprem o que prometem, têm maturidade para reconhecer os méritos dos outros e têm paixão pelo que fazem.

3) É melhor ter fé do que ser otimista
Existe uma grande diferença entre ser otimista e ter fé no futuro. Enquanto o otimista tem certeza que a situação vai melhorar em um tempo específico e determinado, a pessoa de fé espera que isso aconteça, embora saiba que há chances de se frustrar. O terceiro estágio diz respeito exatamente a essa postura otimista e pouco prudente que não enxerga os riscos e o perigo nos empreendimentos.

“Você precisa se perguntar ‘quais são os fatos mais cruéis do meu negócio?’. Só respondendo a pergunta é que conseguirá vencer”, afirma Jim Collins. O guru considera que é necessário fazer uma “autópsia” do trabalho, para verificar os riscos e montar estratégias para se proteger deles. Segundo ele, os riscos sempre vão existir, mas a forma de lidar com eles é determinante para a manutenção ou naufrágio do negócio.

4) À procura da salvação
Quando uma empresa chega ao estágio 4, as sirenes de alerta começam a tocar. Com resultados em queda devido à arrogância, indisciplina e negligência dos perigos e riscos, a alta cúpula procura alguém para salvar a companhia do colapso iminente. “Quase nunca dá certo buscar um líder de fora nesse momento crítico. Essa é uma atitude indisciplinada”, diz Jim Collins.

Para sair do buraco, a empresa deve resgatar sua razão de ser, sua cultura, valores, visão, ou seja, seu “ouriço”, como Collins costuma falar. Um executivo externo pode ajudar em alguns pontos, mas dificilmente ele irá ajudar a devolver a disciplina da empresa, uma vez que não a conhece a fundo. Nesse momento, o especialista orienta a buscar qual é a genética e a utilidade do negócio. Assim que a companhia resgatar seu DNA, ela terá forças para sair dessa fase. Caso contrário, cairá no próximo nível.

5) Capitulação para a irrelevância ou morte
“Eu tenho uma notícia boa e uma ruim. A boa é que uma companhia pode, sim, se recuperar do estágio 4. A ruim é que não há salvação no nível 5”, afirma Collins. De acordo com ele, não há muito o que aprender com as empresas que caem no estágio 5, mas há lições passadas pelos seus opostos que podem ajudar a evitar o fim da linha. O especialista indica que as empresas que perduram por décadas têm aspectos comuns de sucesso.

Além da fundamental estabilidade financeira, é necessário conhecer a missão, a razão de ser, da companhia. “É preciso entender como seria a vida do cliente se a empresa desaparecesse, do que ele poderia sentir falta”, diz. Os valores e a coerência, sustentados por uma base de líderes “certos nas funções certas”, também estão entre os motivos para o sucesso das empresas. O guru também orienta os executivos a ter sempre um propósito além do lucro, que nunca deve ser a finalidade única ou principal da empresa.



Fonte: Portal Exame

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O que fazer com a primeira parcela do 13º?


Milhões de brasileiros já devem receber nos próximos dias a primeira parcela do décimo terceiro salário. O que representa 50% do valor total. Isso causará um grande aquecimento no mercado com a injeção extra na economia de bilhões de reais. Além de motivar o consumismo nas pessoas.

Mas o que fazer com esse dinheiro? Existem várias possibilidades, mas o mais importante é fazer com que esse dinheiro ajuste a vida financeira dos aposentados. Para fazer isto, não existe uma fórmula única, pois, vai depender da situação que a pessoa se encontra.

Assim, o primeiro passo é uma análise detalhada da situação financeira atual, analisando como estão as finanças e para onde está indo o dinheiro que recebe. A partir disto verá que estará enquadrado em uma das seguintes situações: endividado, sem dívidas e investidor. E as ações dependerão de com se encontra.

Entre os endividados, o primeiro passo é saber exatamente o que se deve e para quem, a prioridade para resoluções dever ser as dívidas que possuem juros maiores, normalmente cheque especial e cartão de crédito. Entretanto, nem sempre se deve quitar essas contas de imediato. Antes mesmo de receber a primeira parcela do 13º salário, a pessoa endividada deve tentar negociar com o gerente do banco ou com a gerenciadora de seu cartão um alongamento dessa dívida com taxas mais baixas, no máximo 2,5% ao mês e dividir o valor que recebeu, com parte direcionada ao abatimento dessas dívidas e o restante para aplicação, o que permitirá uma maior estabilidade financeira.

A segunda opção de utilização do 13º é destinada aos consumidores equilibrados financeiramente, os que não possuem dívidas, mas que também não poupam. Essa é uma classe que muito me preocupa, pois, esta suposta estabilidade esconde uma armadilha: na primeira necessidade de um gasto maior ou em um impulso irresponsável, a situação se alterará, fazendo com que a pessoa passa ao status de endividado.

Para que isso não ocorra, uma boa opção é a de iniciar uma reserva, mas esta tem que ter um objetivo ou sonho a ser realizado. O trabalhador deve destinar ao menos uma parcela do 13º salário para iniciar este processo. O mais importante para este público, contudo, é criar o hábito de poupar para se conquistar algo que realmente deseja, pode ser uma casa, um carro, uma viagem, um curso de especialização, dentre diversas outras coisas.

O terceiro perfil é aquele que já pode ser qualificado como investidor, mesmo que pequeno, é importante frisar que não existe idade para começar a guardar dinheiro, nem para se realizar sonhos. A opção mais indicada para utilizar o 13º, claro, é continuar investindo, mas é importante, como dito anteriormente, que se tenha um objetivo. Caso isso não ocorra, esses valores investidos serão alvos fáceis para exposições publicitárias, já que dinheiro sem objetivo é dinheiro perdido. E facilmente acontecerá o descontrole das finanças.

O dinheiro extra na economia com certeza é muito positivo e, se utilizado de maneira coerente, com educação financeira, fará com que o futuro seja muito melhor.
Fonte: adminstradores.com

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dicas para os jovens que não sabem por onde começar a investir

Desde cedo é importante pensar em investimentos, seja para realizar sonhos de consumo ou até mesmo para a aposentadoria. O problema é que muitos jovens sequer sabem por onde começar, ou melhor, o que devem fazer para investir.

Para isso, confira, abaixo, as dicas do diretor do Easynvest, Amerson Magalhães, para que os jovens aprendam e se interessem mais ainda por este universo.

Os passos
Para ter sucesso nos investimentos é preciso ter informação, com a qual se faz um aprendizado e se consegue decidir diante de questões difíceis. O primeiro passo é pesquisar, acompanhar notícias, ler blogs, realizar cursos, participar de fóruns etc., que ajudam o jovem a se familiarizar com o mercado de ações e seus termos técnicos. Depois disso, é preciso traçar um plano de investimentos, quando se deve decidir o objetivo do investimento e quanto deve ser destinado a ele.

Com o plano em mãos, é hora de ir à prática. O segundo passo, então, seria poupar. Quando jovem, é comum a pessoa ter vontade de satisfazer diversos desejos de consumo, ainda mais se está ganhando os primeiros salários. Mas é preciso se controlar diante das tentações e fazer opções mais inteligentes: “Comprar à vista protege o bolso”, exemplificou Magalhães, sobre ser melhor poupar ou investir do que simplesmente se render `s compra a prazo.

O terceiro passo, de acordo com ele, é planejar, ao fazer um orçamento mensal detalhado, colocando gastos e despesas. É também importante entender o perfil de investidor: agressivo, moderado ou conservador em relação a riscos. Perfis mais agressivos apresentam uma carteira de investimento com maior risco, então os mais conservadores preferem aplicar em empresas sólidas e estáveis.

O quarto passo é simplesmente investir, quando o jovem atinge a autonomia e passa a caminhar com segurança. Destine um percentual da sua renda mensal para seus investimentos e busque que esse valor seja igual ou superior nos próximos meses. O resultado virá no curto ou no longo prazo, dependendo do perfil do investidor e também da estratégia que será realizada.

Autonomia
Para quem conquistou conhecimento, conseguiu controlar o orçamento, fez um planejamento e começou a investir na bolsa, porque analisou que tinha o perfil para isso, uma das ferramentas indicadas é o homebroker.

Para investir por este canal, Magalhães explicou que é preciso escolher uma corretora de valores. É ela quem disponibiliza a plataforma onde as ações são negociadas. Requisitos como atendimento, custo benefício, conteúdo, ferramentas e desempenho devem ser analisados na hora da escolha.


Fonte: Infomoney

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Plano de ação: livre-se das dívidas do cartão de crédito

Os juros do cartão de crédito estão entre os maiores praticados no mercado. Quando não é possível pagar uma fatura, as empresas oferecem o pagamento da parcela mínima dos débitos, algo em torno de 20% do valor total da dívida. Mas com os juros altos, entrar nessa dívida não é recomendável.

1º Passo - Pare de comprar com o cartão.
É importante impedir que a bola de neve role ladeira abaixo e atropele seu orçamento doméstico. Se o seu cartão não é utilizado para as despesas essenciais, você deve controlar seus impulsos e deixá-lo de lado até regularizar a sua situação.

Mas se você necessita do cartão para conseguir cumprir com seus compromissos financeiros do mês, a situação é mais complicada. Neste caso, você terá que rever as finanças, adaptando os gastos a sua realidade.

Um bom começo é colocar todas as suas despesas numa planilha para você saber exatamente o quanto gasta. Essa é uma boa maneira de ver para onde seu dinheiro vai e de onde ele poderá ser remanejado.

2º Passo - Avalie quando você poderá pagar integralmente a fatura
Se o seu problema é passageiro e deve ser resolvido no próximo mês, basta você deixar de gastar no cartão por algum tempo, pedir o parcelamento da dívida para a administradora e seguir com sua rotina reformulada, sem contar tanto com a presença do cartão nas horas de passeio pelo shopping (é sempre bom evitar que o problema aconteça novamente).
Mas se você não vê perspectivas em seu orçamento mensal para pagar a fatura integral pelos próximos três meses, é melhor você cancelar o cartão. Rolar a dívida por mais que este período pode deixá-la fora do controle e complicar seu problema.

Para cancelar o cartão e não ter problemas mais tarde, envie o pedido por escrito. Mesmo que o seu pedido seja aceito por telefone, é importante mandar uma carta (com pedido de confiramção de recebimento e guardando uma cópia), que servirá de prova caso ocorra qualquer problema.

3º Passo - Com o cartão cancelado, é hora de negociar a dívida
Agora que a dívida foi estancada, é hora de eliminar o problema de vez de sua vida. Para isso, existem várias maneiras:

Pagamento integral – se você possui algum bem que possa de desfazer ou tem algum dinheiro para receber (como restituição do IR, adiantamento das férias, PIS, ou qualquer outra renda) esta é uma opção neste momento. Com dinheiro na mão, você poderá negociar com a administradora do cartão de crédito um desconto.

Cuidado apenas na hora de adquirir o dinheiro vivo para pagar o seu débito: nunca peça dinheiro emprestado a agiotas, pois seu problema apenas mudará de mão e pode adquirir proporções maiores ainda.

Pedir um empréstimo ao banco nem sempre é desvantajoso. Casos como funcionários públicos, que obtêm empréstimos a juros menores que os de mercado em bancos públicos, aposentados, pessoas que possam dar o carro como garantia do empréstimo (refinanciamento) têm vantagens em relação aos juros cobrados pelas administradoras de cartões, mas fora dessas ocasiões, é preciso pesquisar bastante as taxas cobradas pelos bancos.

O melhor mesmo é não adquirir uma dívida para pagar outra. Portanto, analise bem antes de pedir um empréstimo.

Antes de fechar o acordo de pagamento com a administradora, siga a dica do consultor financeiro Cláudio Boriola, que recomenda nunca fechar a negociação no escritório da administradora. Leve a papelada para casa e analise o seu contrato.

“Quando a pessoa está devendo, ela se sente intimidada e acaba aceitando qualquer coisa que a administradora oferece”, lembra o consultor.

Pagamento parcelado – você não possui nenhum bem que possa ser vendido e precisa pagar aos poucos a dívida. Agora é hora de negociar com a administradora de cartões de crédito a melhor maneira para você se livrar deste débito.

A mesma dica dada por Boriola serve neste caso: não feche acordos no escritório e não aceite as formas de pagamento impostas pelas administradoras. “Se eles oferecerem o parcelamento em seis vezes, peça em 18, para quem sabe chegar a um meio termo, como 12 vezes”, recomenda o consultor.

Além das parcelas, é primordial prestar atenção no valor que será cobrado pela sua dívida. As administradoras só podem cobrar o valor real da dívida acrescido de multa de 2% mais juros de mora 1% ao mês, além da correção monetária.

A multa, que deve ser cobrada uma única vez, muitas vezes acaba sendo de até 20% e o consumidor acaba engolindo o valor por não prestar atenção ao acordo. Os juros de mora aumentarão a cada mês que o você mantiver a dívida pendente, pois são taxas referentes ao atraso do pagamento.

Se o seu contrato previr alguma taxa de cobrança ou honorários de advogado, denuncie a operadora a um órgão de defesa do consumidor, pois cláusulas desse tipo são abusivas, portanto, ilegais.

Leve o acordo para casa e analise se você vai conseguir encaixar as parcelas no seu orçamento mensal. Não vai adiantar nada para você fazer o acordo e depois não conseguir cumprir com ele.

Outra dica importante é não fornecer cheques pré-datados (nem seu nem de terceiros) para a administradora para efetuar o acordo. Você não tem obrigação de possuir cheque, portanto, não tem obrigação de fornecer na hora do acordo.

Boriola recomenda também que você peça prestações progressivas, que não apertam o seu orçamento agora e vão aumentando com o passar dos meses, dando um pouco mais de tempo para você se organizar.


Consertando erros

Você, antes mesmo de ler nosso plano de ação, fez um acordo com a administradora e não conseguiu cumpri-lo, adquirindo uma dívida ainda maior.

Calma, nem tudo está perdido! Ainda é possível resgatar seu nome da inadimplência e trazer de volta o seu sono.

Entre em contato com a administradora do cartão através de uma carta mostrando sua intenção de pagar a dívida. Você não é obrigado a pagar seu débito por intermédio de uma empresa de cobranças, mas se a sua administradora não quiser negociar diretamente com você, a cobradora terá que tratá-lo somente como uma intermediária, sem cobrar taxas de prestação de serviço pela negociação.

“Além das cobranças a mais de juros que podem ir junto da dívida, as empresas de cobrança tentam receber do consumidor 20% de honorários, gastos com telefone e correio, entre outras despesas, mas elas devem ser cobradas da administradora e não do consumidor”, avisa Boriola.

Para verificar se o valor do seu acordo está correto, é bom conferir com um advogado ou alguém de sua confiança que entenda de contabilidade e leis. Se o valor estiver errado, você pode até mesmo entrar com uma ação contra a administradora de cartões.

A partir do momento que você negociar sua divida, mais nenhuma taxa poderá ser cobrada. Caso isso não seja obedecido, você deve recorrer aos órgãos de defesa do consumidor, como Procon e Idec ou no Juizado Especial Cível, que cuida de ações que envolvam até 40 salários mínimos.

Nunca é tarde

Já faz mais de uma no que você negociou o parcelamento do débito do seu cartão e até agora não conseguiu encaixar as parcelas em seu orçamento. Não desista!

Depois de algum tempo que o seu cartão consta na lista de inadimplentes, as administradoras ficam mais flexíveis e concedem melhores descontos na negociação.

Não deixe de procurar a solução para seu problema, pois, manter o nome limpo é uma garantia nas horas de necessidade e um santo remédio para insônia

Fonte: Infomoney

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dicas para reformar a casa e não entrar no vermelho


Antes de começar as obras, é preciso planejar. Quais são os gastos, quanto se tem em caixa e quais materiais podem ser trocados por outros mais baratos. Confira abaixo as dicas para reformar a sua casa.

Organização

Em primeiro lugar é preciso definir exatamente o que vai ser feito e o quanto você pretende gastar com o projeto. Esse passo vai orientar que tipo e quantidade de material que deverá ser comprado, quantos profissionais serão contratados, entre outros gastos.

“É importante manter os pés no chão e não achar que vai transformar a casa no castelo de Caras de uma só vez. Já vi pessoa se encantar com uma torneira de R$ 1.000, comprar e depois não ter dinheiro para fazer o revestimento”, conta a arquiteta Mariana Rodrigues.

Por isso, é essencial ter um orçamento detalhado, com o preço dos itens muito bem pesquisado, para o fim do dinheiro não chegar antes do fim da obra.

Livre-se de tentações e raciocínios como “Já que eu estou fazendo a reforma do piso, porque não pintar as paredes?” Isso só vai aumentar os seus gastos. O planejamento inicial ajuda a manter o foco na reforma.

Pesquisa de mercado

Analise bem as lojas e as opções de materiais e formas de pagamento. Algumas redes costumam apresentar grandes diferenças nos preços, formas de pagamento e nos juros. Mesmo em produtos parcelados e sem juros, é possível negociar um desconto se o pagamento for à vista.

“Algumas lojas de materiais de construção podem dar de 30% a 40% de desconto se o pagamento for à vista”, diz Luís Carlos Ewald, economista especialista em economia doméstica, professor da FGV e autor do livro Sobrou Dinheiro!.

Financiamento de material de construção

Quem não tiver recursos para tanto, pode optar por financiar o material, mas fique alerta aos juros cobrados pelos bancos. Uma das opções são as linhas de crédito para material de construção de bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.

Na Caixa, a Carta de Crédito FGTS Individual é para aquisição de materiais de construção com uso do FGTS e prazo de até 10 anos para pagar. Saiba mais aqui.

No Banco do Brasil, os correntistas têm crédito para a compra de material de construção, do básico ao acabamento, e ainda armários e móveis planejados. É possível parcelar em até 60 meses e começar a pagar em 180 dias. Saiba mais aqui.

Consumidor atento

Na compra do material fique atento ao prazo de entrega e se o frete é cobrado ou não.

Quando for receber os produtos, confira tudo, incluindo as quantidades e os valores. Caso o material tenha vindo incorreto, não assine o recebimento nem aceite o produto. Faça uma observação das irregularidades no verso da nota fiscal. Caso você não possa estar no local da obra para receber o produto, oriente a pessoa que receberá o material para proceder dessa forma.
Fonte: Poupa Clique