sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Inteligência financeira: alternativas de renda além do salário


Você já organizou seu orçamento e tem o hábito de poupar uma determinada quantia por mês, pensando no futuro ou planejando alguma aquisição, um sonho de consumo.

Que tal, além de poupar, fazer o dinheiro trabalhar por você e ter, nos investimentos, alternativas de renda além do salário?

Imóveis que podem render o pagamento do aluguel, aplicações que rendem juros, ações que pagam dividendos... Essas são só algumas formas de não deixar o dinheiro parado e assim garantir uma renda extra ao final de determinado período.

Em outras palavras, uma estratégia de investimento bem-sucedida permite que a quantia poupada hoje cresça mais do que a inflação durante o período em que estiver investida, o que permitirá o aumento do poder aquisitivo futuro.

Fazendo o dinheiro crescer

A frequência da poupança, aliada ao poder multiplicador dos juros, pode provar que um pequeno esforço, porém realizado de forma contínua, pode gerar um bom resultado. Quer saber como?

O poder multiplicador - Investindo constantemente, você não somente aumenta o seu patrimônio com o que consegue guardar, mas também se beneficia dos juros sobre os recursos que investe. Essa situação é particularmente favorável em países com juros ainda elevados, como o Brasil.

Qualquer recurso que sobra deve ser investido. Caso contrário, você estaria trocando mais recursos no futuro por um consumo no presente. A questão não é simplesmente acumular mais dinheiro: deixar de gastar R$ 200 hoje pode permitir que você compre algo que custará R$ 300 ou mais no futuro, dependendo do tempo e do retorno que conseguir obter.

Frequência - Muitas vezes não é o valor que você investe que faz a diferença, mas sim a freqüência na qual você consegue aplicar. Ao investir sempre, dentro de intervalos definidos, o esforço parece menor.

Poupar e ter recursos para investir significa abrir mão do consumo presente para poder ter mais no futuro para atingir seus objetivos. Ao fazer isso gradualmente, você faz a "batalha" entre poupança e consumo ficar mais fácil. Afinal, pequenas quantias não proporcionam a chance de consumir muita coisa, o que é mais fácil de aceitar.

Na hora de investir, o que considerar?

Uma estratégia de investimento bem-sucedida não é feita por decisões esporádicas e pontuais, e sim de muito planejamento. O que considerar, então, na hora de escolher onde colocar o dinheiro?

Definindo objetivos

Antes de decidir como investir o seu dinheiro, você precisa ter em mente qual o seu objetivo: você quer comprar uma casa, pagar seus estudos, garantir um pé de meia para emergências? É com base em suas metas que poderá definir, por exemplo, o prazo pelo qual poderá manter o dinheiro aplicado. Prazo este que terá implicações sobre o risco e liquidez da sua aplicação.

Como? Simples: quanto mais tempo (prazo) você tiver para alcançar o seu objetivo, mais risco pode correr, pois caso venha a sofrer perdas, terá mais tempo para recuperá-las. Raciocínio semelhante permite entender que, quanto maior o prazo, menor a necessidade de liquidez. Para quem não sabe, a liquidez de uma aplicação é determinada como sendo o tempo necessário para transformá-la em dinheiro. Portanto, quando o prazo é longo, você tem mais tempo para isso, e a necessidade de liquidez é menor.

Que tipo de risco quer correr?

É extremamente difícil chegar a uma medida de risco que valha para todas as pessoas, já que cada um encara riscos de uma forma distinta.

De maneira geral, pode-se afirmar que, se você perde o sono com a oscilação de preço dos seus investimentos, e tem como maior preocupação a proteção do seu dinheiro, o melhor é optar por aplicações mais conservadoras, como a renda fixa, por exemplo. Por outro lado, se você está preparado para as oscilações do mercado e tem como objetivo fazer o seu dinheiro crescer, provavelmente se interessará por aplicações mais arriscadas, como é o caso da renda variável.

Lembre-se: ninguém se transforma em um investidor bem-sucedido da noite para o dia. Entender o funcionamento do mercado, assim como a sua personalidade enquanto investidor, exige tempo e paciência. E, mais do que tudo, disposição para aprender com os próprios erros! Afinal, se é assim que funciona no mundo real, por que haveria de ser diferente no mundo dos investimentos?


Fonte:Finanças Práticas

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Como administrar uma crise financeira?

Tudo em seu dia-a-dia estava perfeito. Trabalho, casa, amigos, família em total equilíbrio. Porém, a situação dá uma guinada e você, de repente, se vê no meio do furacão. As despesas aumentam e você não consegue honrar seus compromissos financeiros, a situação no emprego já não é mais tão estável; amigos e parentes se mostram cada vez mais distantes. O que fazer quando isso acontece?

Análise real do orçamento
Passado o susto, o melhor a fazer é analisar friamente o seu orçamento. Coloque nele sua receita real, se ainda contar com uma, e todas as despesas mensais. Liste aqui não apenas as contas de água, luz, telefone, celular etc., mas também as despesas com compras para a casa, vestuário, alimentação e medicamentos. Leve tudo em consideração.

Nesta hora você poderá se surpreender em como já vinha acumulando gastos maiores do que seu ganho, num padrão além do ideal, levando-o a uma situação difícil como esta. Porém, a hora não é de se lamentar: você pode solucionar tudo, desde que arregace as mangas e se direcione para o "ataque".

Corte de despesas
Visando o seu bem estar e o de sua família, não tenha medo de cortar para valer algumas despesas. Existem muitos itens em nosso dia-a-dia que podem ser dispensados numa situação como essa. Você sentirá uma queda em seu padrão de vida, mas, por outro lado, poderá pagar suas contas e isso é o principal.

Evite cair na tentação de contrair empréstimos para quitar dívidas. Opte por este caminho somente se não houver alternativa. Lembre-se: uma dívida leva à outra. O mais seguro, neste caso, é que você negocie suas pendências e corte o máximo possível de custos.

Apoio da família
Caso tenha filhos e cônjuge, procure envolvê-los na situação. É claro que você não passará aos seus filhos uma preocupação enorme que deve ser sua, mas é sempre saudável manter a transparência, fazendo com que colaborem na economia da casa, reduzindo a duração de uma conversa no telefone, pensando duas vezes antes de demorar no banho, enfim, travando uma verdadeira batalha contra as despesas.

Quanto ao seu companheiro, ou companheira, o ideal é que fiquem mais unidos do que nunca, compartilhando decisões e responsabilidades. Nesta hora, duas cabeças pensando conseguem melhores soluções para o problema que é importante sim, mas que não deve ser supervalorizado. Isso levaria a crise financeira para a vida pessoal, o que teria conseqüências ainda piores.

Fontes alternativas de renda
Se a crise financeira ocorre, mesmo você estando empregado, talvez seja interessante analisar sua situação profissional. Seu salário é compatível ao que você faz? Há chance de negociação? Caso isso não seja possível, procure, de forma criativa, buscar fontes alternativas de renda.

Caso sua esposa não trabalhe, esta pode ser a hora de começar a exercer uma atividade que lhe garanta algum retorno. O mesmo vale para os seus filhos, caso tenham idade suficiente para bancar seus estudos, por exemplo. Para isso, terá que mudar sua mentalidade. Não se sinta fracassado ou impotente diante de uma situação. Ao contrário, sinta que conta com uma família realmente estruturada para superar situações difíceis. E lembre-se: o problema, por mais difícil que pareça, é passageiro.


Fonte: Finanças Práticas

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Fique de olho na hora de parcelar suas compras



Você já sabe que controlar o orçamento é fundamental para sua saúde financeira. Segurar seus gastos faz parte dessa tarefa, já que todas as suas relações de consumo refletem diretamente no seu bolso.

Aprenda a negociar e faça uso dos seus direitos. Se a intenção é mesmo de comprar algo, certifique-se de ter pleiteado, e conseguido, as melhores condições para isso. Uma das principais dúvidas do consumidor se refere à possibilidade de parcelar o pagamento de suas compras.

Parcelar ou não?
Hoje em dia, nem sempre você consegue garantir um desconto no pagamento à vista, por melhor que seja a sua habilidade de negociar. Ao invés disso, os varejistas oferecem a possibilidade de pagamento parcelado sem juros.

A razão para isso é simples: para o consumidor, parece mais vantajoso o fato de comprar algo mais caro, porém em suaves prestações que não afetarão tanto seu orçamento, do que se desfazer de uma alta quantia de uma única vez...

Mas, pense da seguinte forma: se você tiver que pagar à vista um celular de R$ 500, você nem sempre se planeja. Mas, se puder parcelar em 10 vezes, talvez não se importe de comprar o aparelho por R$ 750 (ou seja, 50% mais caro), pois a prestação (R$ 75) ainda caberá no seu orçamento.

A menos que você mantenha um controle bastante bom dos seus gastos, o acúmulo de compras parceladas pode, sim, levá-lo ao descontrole financeiro. Por isso, fique atento às reais condições de pagamento!

Planeje a realização dos seus sonhos
Isso não significa abrir mão de seus sonhos, mas sim organizar-se para realizá-los. Afinal, para comprar alguns produtos, geralmente mais caros, parcelar o pagamento acaba sendo a opção.

Portanto, o caminho é estar consciente de que está assumindo um compromisso que afetará o seu orçamento, verificando com cautela se suas finanças comportam mesmo essa decisão.

Por mais que os juros tenham caído, eles ainda seguem elevados para o consumidor, de forma que financiar bens de consumo, sem avaliar bem as condições, não é recomendável. Ao invés de pagar a prestação, você pode poupar o valor e se programar para comprar o bem daqui a alguns meses.

Fonte: Finanças Práticas

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Orçamento: a ferramenta principal

A elaboração de um orçamento facilita o seu planejamento o que, por sua vez, permite que você alcance os seus objetivos financeiros de forma mais eficiente.

Que tal então pensar em orçamento como se fosse uma ferramenta? Pois é isso mesmo que ele é, listando a você despesas e receitas correspondentes a um determinado período (geralmente, o orçamento é mensal).

Da mesma forma que o computador ajuda você a executar suas tarefas do dia-a-dia e a dieta ajuda você a perder peso e gozar de uma saúde melhor, o orçamento ajuda você a adotar uma vida financeiramente mais responsável.

Dissocie a palavra orçamento da sensação de restrição, e pense no que pode alcançar com ele. Afinal, o que é um orçamento senão um plano de como pretende usar o seu dinheiro?



Fonte: Finanças Práticas

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Lazer: como definir quanto gastar?

A vida não é só trabalho. É importante, também, destinar um tempo para fazer o que se gosta. A diversão e a descontração tornam-se cada vez mais importantes no combate ao estresse, além de ajudarem na produtividade e até aumentarem a criatividade.

No entanto, é comum deixarmos de lado algumas atividades mais descontraídas por conta dos custos. Pois saiba que é possível se divertir sem prejudicar o bolso. A palavra de ordem é, mais uma vez, planejamento.

Como definir quanto gastar?
O primeiro passo para definir quanto gastar com atividades de lazer é incluir essa despesa na planilha de orçamento. Assim como habitação, saúde, educação, alimentação e transporte, o lazer também deve fazer parte do seu controle de gastos.

Para defini-los, é preciso determinar o que é considerado lazer em sua rotina. Muitos consideram academia, mensalidade do clube e até a assinatura da revista preferida como parte desta categoria. Inclua, também, os gastos variáveis, como o cinema, a viagem de fim de semana, a balada, o restaurante etc.

Uma dica, principalmente com relação aos gastos variáveis, é procurar listas os gastos da categoria nos últimos três meses e fazer uma média. Desta forma dá para estimar uma quantia mais precisa para esta finalidade.

Determinando os gastos e colocando tudo na planilha, é importante avaliar o quanto de sua renda está sendo destinado para essa categoria de despesa. Nesta hora é importante analisar os números com bom senso: será que os gastos com lazer têm comprometido demais as finanças? Quais são suas prioridades de gastos? É possível cortar algo?

A resposta a essas questões pode ajudá-lo a definir quanto gastar com lazer.

De acordo com o último Observador Cetelem, o gasto médio mensal com atividades de lazer ficou, em 2009, em R$ 44. Por classe social, os brasileiros da classe AB destinavam R$ 107 para este fim, seguidos da classe C, R$ 43; e da classe DE, R$ 17.

Supérfluo?
Mesmo necessário, o lazer é uma das primeiras despesas a serem cortadas em épocas de crise. De acordo com pesquisa da Quorum Brasil, após o segundo semestre de 2008, 74% dos brasileiros disseram que cortariam gastos com lazer, almoço fora, passeios e viagens para lidar com a crise financeira.

A resposta para essa atitude pode estar na definição de lazer, muitas vezes considerado supérfluo frente a despesas essenciais. No entanto, mesmo que o orçamento peça algum corte, é possível se divertir gastando pouco. Nessas horas, criatividade e uma boa pesquisa são fundamentais!
Fonte: Finanças Práticas

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Que tal aprender a poupar?

Quando alguém lhe fala em poupar, você logo pensa: "como, se não sobra nada no fim do mês?" Realmente, poupar não é uma tarefa fácil para a maioria das pessoas. Mas você não deve desistir diante do primeiro obstáculo, que pode sim ser superado.

Para se transformar em um poupador, você precisa estar preparado para uma mudança drástica na forma como se relaciona com o dinheiro. Poupar não é algo natural, instintivo. Você precisa aprender a fazer: exige certo esforço, mas vale muito a pena!

Como estarei daqui a alguns anos?
Infelizmente muitas pessoas só entendem a necessidade da mudança quando o problema já tomou proporções maiores. Em outras palavras, quando perdem o emprego ou se atolam em dívidas. Mesmo que sua situação não seja tão desesperadora, é preciso muito empenho para ser bem-sucedido na tarefa de poupar.


Reflita sobre o seguinte: se você não mudar a forma como administra o seu dinheiro, onde estará daqui a alguns anos? É bem provável que, ao fazer esta reflexão, você se conscientize que, se não fizer nada, não terá a aposentadoria dos seus sonhos. Talvez seja este o incentivo que falta para que você se convença da necessidade de se transformar em um poupador.

Nossa intenção, ao orientá-lo, não é transformá-lo em um "pão duro". O ideal é que você procure o equilíbrio. Isto é, adie alguns sonhos, mas realize outros no meio do caminho, para que não acabe desanimando.

Analisando a "relação"
Para se transformar em um poupador bem-sucedido, você precisa ter certeza de que seu esforço será compensado. Nada melhor para isso do que pensar nos seus objetivos e metas. O que, exatamente, você gostaria de alcançar? É importante que esta meta reflita os seus valores e necessidades, e não apenas desejos desenfreados de consumo.

Feito isso, é hora de "analisar" a sua relação com o dinheiro. Você sabe para onde ele está indo? Você está usando o valor de forma produtiva? Quais os fatores que levam você a gastar?

Escreva em um caderno tudo aquilo que gastou e o porquê desta decisão. É bastante provável que você consiga estabelecer uma relação emocional para os seus gastos, ou seja, é possível que você constate que gasta mais quando está triste, quando está estressado etc.

Crie o hábito de poupar
A maioria das pessoas gasta sem pensar, ou seja, consome por impulso. Por que não fazer o mesmo com a sua poupança? Como? Simples, imagine que você financiou seu carro, e agora, após longas 36 prestações, acabou de quitá-lo.

Será que não vale a pena investir o dinheiro que antes estava sendo gasto com o pagamento da prestação? Afinal, você já havia acomodado o seu orçamento para esta saída e, a menos que tenha uso melhor para o dinheiro, esta pode ser uma forma interessante de começar a poupar. Experimente!

Fonte: Finanças Práticas

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Como analisar e pagar a fatura do cartão de crédito?


Cada vez mais presente da vida do consumidor no Brasil e no mundo, o cartão de crédito, quando bem utilizado, pode ser um grande aliado do planejamento financeiro. Programar o pagamento de contas, parcelar sem juros etc. são alguns dos benefícios do plástico.

No entanto, para fazer do cartão uma ferramenta de auxílio ao orçamento, é importante saber analisar a fatura e pagá-la, sempre, sem atrasos e em sua totalidade.

A fatura
Assim como você analisa sua conta de água, luz ou telefone, é importante ficar de olho na fatura do cartão de crédito, entendendo seus gastos, programando seu pagamento etc.

Ao receber a fatura, é importante ficar atento a alguns dados:

•Valor total da fatura - se condiz com suas compras
•Valor em dólar - se condiz com suas compras no exterior
•Compras parceladas - para programar futuros pagamentos
•Pagamento anterior - se foi debitado corretamente
Analisar com cuidado esses dados facilita o planejamento e evita que débitos equivocados prejudiquem suas contas.

O limite
Além disso, analisar corretamente a fatura (principalmente com relação às compras parceladas) permite que você saiba, com maior certeza, o valor disponível em seu limite de crédito.

O que acontece é que, por desinformação, muitos consumidores consideram o limite do cartão como renovável mensalmente, ou seja, se você pagar a fatura hoje, automaticamente terá o seu limite totalmente disponível amanhã. O que não é verdade.

O limite do cartão de crédito leva em conta, também, suas compras parceladas. Por exemplo: se você tem R$ 2 mil de limite em seu cartão e comprou, em cinco vezes, uma geladeira no valor total de R$ 1 mil, significa que pode gastar no cartão somente mais R$ 1 mil.

Supondo que você não gaste mais nada no cartão nos próximos cinco meses, seu limite total só será restabelecido ao final do pagamento da última parcela. Ou seja, no ato da compra, o seu limite disponível cairá para R$ 1.000,00 e, mês a mês, após o pagamento da parcela de R$ 200, irá voltando ao montante inicial.

É importante saber utilizar corretamente o limite para não ter uma compra recusada, por exemplo, em uma emergência, por ter ultrapassado o valor.

O pagamento
Planejar-se para pagar suas contas em dia é essencial, e com o cartão de crédito não é diferente. Além de não incorrer em multas e juros, com o pagamento em dia é possível continuar o seu planejamento financeiro.

Além disso, evite pagar apenas o mínimo do cartão. Apesar de ser uma solução para períodos mais difíceis, ao pagar o mínimo há a incidência de encargos financeiros, o que pode deixar a conta ainda mais pesada nos próximos meses. Lembre-se: uso o crédito de forma consciente!
Fonte: Finanças Práticas

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Assuma o controle de suas finanças em 2011

A frase mais falada e cantada em todo reveillon é "muito dinheiro no bolso e saúde para dar e vender!", mas poucas pessoas acabam realmente tomando a decisão de tomar o comando da situação financeira. É preciso que o objetivo de ter 'dinheiro no bolso', ou o mais correto: investido, esteja entre suas prioridades em 2011 e para isso é necessário atitude, disciplina e muita perseverança.

Mas como começar? É preciso primeiramente entender que educação financeira não é uma ciência exata, mexendo apenas com cálculos, matemática, planilhas. Isto tudo faz parte, mas trata-se primeiramente de uma ciência humana que foca diretamente nos hábitos e costumes que geram um novo comportamento em relação ao dinheiro, fazendo com que o mesmo seja o meio para realizar sonhos.

Reúna seus familiares para debater a situação financeira, necessidades de economias e objetivos a serem atingidos, inclusive as crianças. É preciso entender que em um lar todos devem participar desta atividade. Só conscientizando a todos que o dinheiro deve ser respeitado é que conseguirão realizar os sonhos comuns e individuais.

É preciso respeitar o padrão de vida que família pertence e para isso é necessário um diagnóstico financeiro para descobrir qual é realmente sua situação. Tem pessoas que vivem em um padrão acima da realidade, mas estão sempre preocupadas com as dívidas e problemas decorrentes, já outras que vivem em um padrão um pouco abaixo do real e com sossego e dinheiro guardado para realização dos sonhos de curto, médio e longo prazo.

Sua família pode se encontrar em três situações: equilibradas financeiramente, endividada ou ainda investidora. Qualquer que seja a situação é preciso estabelecer uma estratégia financeira que possa garantir a saúde financeira.

1. No caso da família estar endividada é preciso uma mobilização de todos, nunca esconda problemas financeiros, pois todos terão que colaborar. Faça um levantamento de todos os gastos mensais e descubra onde poderá economizar (geralmente isso acontecerá nos pequenos gastos) e quanto. Busque fazer um acordo com os credores, mas somente deverá fazer isso depois que tiver assumido o controle financeiro, caso contrário, não assuma, pois dificilmente honrará com ele. Estabeleça sonhos, pois, eles serão o 'motor' para você alterar sua situação financeira.

2. Se estiver equilibrada financeiramente, não pode se acomodar, pois, é uma situação preocupante. É muito comum ouvir de pessoas que elas não tem dívidas. Mas, na maioria das vezes também não tem dinheiro guardado e aí que está o perigo. Qualquer problema financeiro que a família tiver acabará se transformando em endividamento. Então toda atenção é prudente, comece já a diagnosticar para onde está indo o dinheiro do mês, e cancele os gastos supérfluos e em excesso. Mude sua situação para investidora.

3. Já se a situação da família é investidora, isso é um ótimo sinal. Mas, sempre pode melhorar, é preciso que este dinheiro que sobra seja imediatamente guardado e destinado para os sonhos, pois, dinheiro sem destino é dinheiro que será alvo de ações publicitárias, que poderão levar ao descontrole. Portanto, priorize e invista o dinheiro de acordo com seus objetivos.

O mais importante é que seja qual for a sua situação, a realização de sonhos pessoais ou familiares é preciso que tenhamos o habito de sempre registrar os valores que precisa atingir, quanto guardará por mês e em quanto tempo realizará.

Dentro dos sonhos recomendo que esteja o de tornar a família independente financeiramente. E isso independente de ser rico ou milionário, pois, estar independente financeiramente é quando se trabalha por prazer, sabendo que caso pare terá dinheiro investido o bastante para uma aposentadoria sustentável, com plena saúde financeira, que ajudará na sustentabilidade de nossas saúdes física, mental e espiritual.


Fonte: Administradores

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Quer investir em ações? Confira 10 dicas para quem pretende entrar de cabeça nos investimentos

Chegou o salário das suas férias, mas ainda não há um objetivo firme sobre o que fazer. Sempre pensou em investir em ações na Bolsa de Valores, mas acha que esse tipo de negócio só se encaixa no perfil de executivos milionários.

Esse é um dos raciocícios que precisa ser desmistificado quando o assunto é investir em ações. Não há um pré-requisito para ser um investidor; é necessário apenas ter alguma reserva em dinheiro, ousadia, um toque de empreendedorismo e, sobretudo, paciência. Segundo a diretora de operações da Wintrade, Mariana Borges, ao comprar ações é feito um investimento de longo prazo que pode render bons frutos futuramente.

"A vantagem [do investimento] é a rentabilidade no longo prazo superior aos demais tipos de investimento e a possibilidade de diversificação em inúmeras empresas e setores, podendo potencializar resultados e diminuir riscos", destaca a diretora.

Para ela, o fato do retorno financeiro da compra de ações demandar um prazo considerável não assusta o investidor arrojado, que deve estar ciente de que as reservas não devem ser retiradas dentro de um prazo curto, sob pena de não obter retorno algum.

"Se a pessoa for um investidor consciente, que está na Bolsa para diversificar seus investimentos e estiver aplicando uma reserva que não pretende usar a curto prazo, que é o indicado, o prazo não irá desestimular", garante.

Ela prossegue afirmando que nenhuma operação é isenta de riscos, mas quando se trata de investimentos, estes podem ser mensurados e evitados. O toque é para se investir, preferencialmente, em empresas já consolidadas, o que já elimina vários imprevistos. Nesse caso, os únicos riscos são inerentes às flutuações do próprio mercado.

"Mesmo que haja uma desvalorização no curto prazo, se a empresa tiver potencial de crescimento e valorização, a rentabilidade do investimento acaba sendo recuperada quando o cenário econômico melhorar", afirma Mariana.

Já o consultor econômico José Góes enfatiza que o Brasil apresenta um cenário favorável para investimentos em ações, no entanto a recente crise pela qual o mundo passou ainda inspira certos cuidados.

"Se a economia mundial não atrapalhar, o país continuará em expansão, ou seja, com geração de renda, emprego, crédito. A conjuntura brasileira embasa o investimento em ações, mas há riscos por conta da situação mundial. O ideal, no momento, é comprar ações com preços o mais baixo possível", disse.

Dez passos

A especialista Mariana Borges enumerou dez passos para ajudar pessoas a entrarem no mundo dos investimentos. Confira:

1. Deixe de lado a ideia de que a Bolsa é só para "grandes" investidores, ela pode sim ser sua principal aliada na hora de fazer um bom investimento e garantir seu futuro;

2. Tenha consciência de que o investimento para ser saudável deve ser de longo prazo e que você não deve depender inteiramente do dinheiro aplicado;

3. Trace objetivos;

4. Estude e não aja por impulso;

5. Defina o valor inicial a ser investido e a quantia que será destinada à Bolsa mensalmente;

6. Busque informações. Não se deixe influenciar por "boatos de mercado", que geralmente confundem e não têm fundamento. Buscar fontes seguras ajuda na tomada de decisão mais consciente;

7. Seja disciplinado. O investidor disciplinado não sofre com as oscilações diárias da Bolsa e mantém o seu investimento no curso do longo prazo;

8. Escolha uma boa corretora. Hoje as corretoras oferecem uma série de serviços voltados para o investidor pessoa física, procure a que mais atenda às suas necessidades de investimento (informações, custos, ferramentas para sua tomada de decisão);

9. Abra sua conta e envie o dinheiro que será investido;

10. Antes de comprar uma ação, avalie a empresa. Afinal, a ação nada mais é do que parte de uma companhia, por isso é importante entender o que ela faz e se sentir sócio dela. Além disso, manter-se informado sobre a empresa é fundamental na evolução dos seus investimentos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Diária de imóveis no litoral está até 132% mais cara para o período de festas


Levantamento divulgado pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) nesta sexta-feira (26) mostrou que os valores diários de locação de imóveis na praia para o Natal e Réveillon estão até 132,37% mais caros este ano.

Segundo a pesquisa, realizada com 72 imobiliárias de 12 cidades paulistas, essa variação corresponde à maior diferença de preço, verificada na locação de apartamentos de quatro dormitórios no litoral Centro, onde as diárias estão cotadas em R$ 1.540, frente aos R$ 662,75 do mesmo período do ano passado.

Preços

O aluguel diário mais barato para o feriado de Ano Novo é o de apartamento do tipo quitinete localizado em cidades do litoral Central, como Guarujá e Santos. A diária está cotada a R$ 138,33, em média, valor 0,24% maior que os R$ 138 do ano passado.

Também no litoral Central está o aluguel diário mais caro para o Réveillon – são R$ 1.631,82 por dia de locação das casas de 4 dormitórios, um aumento de 43,98% em relação aos R$ 1.133,33 cobrados no ano passado.

Já no litoral Norte, dos seis tipos de imóveis que se obteve valores médios de locação diária, quatro estão com valores maiores e dois com valores menores em relação ao Réveillon do ano passado.

Menores diárias estão no Sul

De acordo com o Creci-SP, mesmo havendo predomínio de altas na comparação com o ano passado, as menores diárias para o feriado da virada do ano estão no litoral Sul, à exceção dos apartamentos tipo quitinete, que estão mais baratos no litoral Central.

No segmento de casas, em cidades como Praia Grande e Peruíbe, as opções vão de R$ 200 (1 dormitório) a R$ 675 (4 dormitórios). As de três dormitórios estão cotadas a R$ 496,88.

É preciso correr

De acordo com José Augusto Vianna Neto, presidente do Creci-SP, há opções para todos os gostos e bolsos. “O que não há é muito prazo para que os interessados se decidam, porque a procura pelos imóveis já começou e deve crescer nestes próximos dias”, alerta.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Como negociar suas dívidas usando o 13º salário?

O mais recomendado pelos consultores financeiros é usar o 13º salário para pagar dívidas. Primeiro as mais caras, ou seja, as que cobram os maiores juros. Depois as baratas.

“Este é o melhor momento para quitar o que se deve, porque os bancos estão ávidos pelo dinheiro extra dos trabalhadores”, diz Marcelo Segredo, diretor-presidente da Associação Brasileira do Consumidor.

E como negociar? A regra de ouro é não ter medo de falar com seu credor. “As instituições contratam escritórios de cobrança para pressionar o consumidor a pagar sem negociar”, afirma Segredo. “Eles dizem que vão mandar um oficial na casa do consumidor e que vão, por exemplo, penhorar a geladeira.”

É importante saber que o poder de negociação está nas suas mãos. “Vejo casos em que uma dívida cai até 80%”, diz.

Não diga que você tem todo o dinheiro da dívida, ainda que tenha. “Pode falar que tem só a metade e que pode depositar agora na conta do credor”, afirma Segredo.

Se a negociação travar, aí não vai ter jeito. “A saída é ir todo mundo para a Justiça e fazer o pagamento em juízo. Ainda assim é mais vantajoso do que pagar tudo o que se está cobrando.”

Para ele, uma boa negociação só é feita com empresas que querem negociar. “Neste caso é mais fácil de todos saírem ganhando”, diz.

Dívida caduca?

Segredo faz um alerta. Existe uma lenda urbana que diz que depois de cinco anos a dívida some. Mas não é verdade. “Uma dívida não caduca. O nome do devedor sai da lista da Serasa e do SCPC, mas ele ainda vai ter restrições em todos os bancos”, diz Segredo.

Fonte: Uol Economia

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Cartões: como agir em caso de cobrança indevida?

Todos os meses ao receber a fatura do seu cartão você analisa com cuidado todos os lançamentos, para verificar se não houve cobrança indevida. Até hoje, você nunca havia identificado nenhum erro.

Mas, neste mês ao se deparar com o total da fatura, logo percebeu que havia um equívoco. O pagamento do carro que você alugou na sua última viagem acabou sendo cobrado duas vezes. Este, na verdade, é um erro relativamente comum. Para reservar o carro você usou um cartão, mas ao pagar usou outro.

O que fazer?
Se você não concordar com qualquer cobrança identificada na sua fatura mensal, entre imediatamente com um pedido de revisão dos lançamentos junto ao banco emissor do seu cartão. O contato do banco pode ser encontrado na fatura do seu cartão de crédito, no verso do cartão, ou no site do próprio banco.

Logo após, avise à administradora do seu cartão de crédito, e peça que o lançamento seja impugnado. Se o valor foi cobrado mais de uma vez, o consumidor deve contatar o estabelecimento comercial para que o mesmo faça o devido estorno junto à administradora do cartão.

É importante que sempre se anote o nome da pessoa que lhe atendeu, o horário que você ligou e o código de atendimento, para provar que você entrou em contato com a administradora.

E, se não for atendido?
Se mesmo assim não conseguir resolver o problema, formalize reclamação em um órgão de defesa do consumidor, no Juizado Especial Cível ou na Justiça Comum. Você tem o direito de ter reavido o valor indevido que lhe foi cobrado.

O Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC) defende em seu artigo 42 que na cobrança de débitos, "o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça".

Além disso, o CDC garante que você tenha direito a um extrato detalhado informando todos os gastos e cobranças, que permite checar uma eventual falha, como também, em seu artigo 42, exige o ressarcimento em dobro da parcela paga indevidamente, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

Quando a briga chega na Justiça
Dependendo da situação, pode valer a pena consultar um advogado especializado em contratos de crédito para averiguar se existe a possibilidade de ingressar na Justiça com uma ação revisional.

Porém, se optar por este caminho, peça ao seu advogado que entre com pedido na Justiça impedindo, durante o processo de discussão da ação na Justiça, a inclusão do seu nome em qualquer cadastro de inadimplentes, como o SPC (Serviço de proteção ao crédito), Serasa, etc. Existem muitos precedentes favoráveis aos consumidores, que entraram com uma ação revisional na Justiça.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Jim Collins lista os cinco estágios até a falência


Nenhum executivo planeja falhar, mas algumas atitudes podem guiá-lo direto ao fracasso sem que ele tenha consciência. Por isso, em vez de apenas passar uma receita para o sucesso, o guru Jim Collins prefere falar do que leva as empresas à falência e como evitar que isso aconteça. Segundo o estudioso, ninguém consegue fazer uma companhia crescer sem ajuda de uma equipe, mas uma única pessoa é capaz de destruir a organização.

Considerado o sucessor de Peter Drucker, Collins é autor de quatro livros, como Empresas Feitas para Vencer e o mais recente Como as Gigantes Caem, lançado este ano no Brasil. Em palestra no HSM ExpoManagement, nesta quarta-feira (10/11), em São Paulo, o estudioso falou enfaticamente dos cinco estágios em direção à falência e deu orientações sobre as melhores práticas para fugir deles. Confira.

1) A arrogância que nasce do sucesso
O orgulho é também um pecado capital no mundo dos negócios. De acordo com Jim Collins, a arrogância diante de uma situação confortável de sucesso é o primeiro passo para a auto-sabotagem, já que leva à negligência sobre assuntos importantes do negócio. Além do desleixo, a prepotência também leva o executivo a pensar que ele, sozinho, é a chave do sucesso da empresa.

“O executivo arrogante não reconhece que o sucesso também pode se dever à sorte, ao acaso, às bênçãos, à ajuda de outras pessoas”, afirma. A antítese disse, segundo ele, é o líder que tem ambição pelo negócio e não por ele mesmo, que é humilde e tem boa vontade, que tem consciência de que, sozinho, não se constrói nada.

2) A busca indisciplinada de cada vez mais
No segundo estágio, o executivo arrogante se vê maravilhado pelo crescimento e continua querendo mais. No entanto, como diz a lei de Packard (criada por David Packard, co-fundador da HP), é mais provável uma empresa morrer de indigestão, por excesso de oportunidades, do que de fome. Collins assina embaixo dessa teoria e complementa: “se deixarmos que o crescimento exceda a capacidade de preencher os cargos certos com as pessoas certas, vamos cair. Temos que ter as pessoas certas para controlar o crescimento”.

Ao dizer “pessoas certas”, o especialista se refere àquelas que não precisam ser motivadas para realizar o trabalho, pois já têm a disposição necessária para isso. Ao contratar esses funcionários, a empresa deve se preocupar apenas em não desmotivar os trabalhadores. Os funcionários ideais, segundo Collins, também possuem a cultura e os valores da empresa, não precisam ser gerenciados o tempo todo, consideram que seu trabalho é mais do que um emprego, mas uma responsabilidade, cumprem o que prometem, têm maturidade para reconhecer os méritos dos outros e têm paixão pelo que fazem.

3) É melhor ter fé do que ser otimista
Existe uma grande diferença entre ser otimista e ter fé no futuro. Enquanto o otimista tem certeza que a situação vai melhorar em um tempo específico e determinado, a pessoa de fé espera que isso aconteça, embora saiba que há chances de se frustrar. O terceiro estágio diz respeito exatamente a essa postura otimista e pouco prudente que não enxerga os riscos e o perigo nos empreendimentos.

“Você precisa se perguntar ‘quais são os fatos mais cruéis do meu negócio?’. Só respondendo a pergunta é que conseguirá vencer”, afirma Jim Collins. O guru considera que é necessário fazer uma “autópsia” do trabalho, para verificar os riscos e montar estratégias para se proteger deles. Segundo ele, os riscos sempre vão existir, mas a forma de lidar com eles é determinante para a manutenção ou naufrágio do negócio.

4) À procura da salvação
Quando uma empresa chega ao estágio 4, as sirenes de alerta começam a tocar. Com resultados em queda devido à arrogância, indisciplina e negligência dos perigos e riscos, a alta cúpula procura alguém para salvar a companhia do colapso iminente. “Quase nunca dá certo buscar um líder de fora nesse momento crítico. Essa é uma atitude indisciplinada”, diz Jim Collins.

Para sair do buraco, a empresa deve resgatar sua razão de ser, sua cultura, valores, visão, ou seja, seu “ouriço”, como Collins costuma falar. Um executivo externo pode ajudar em alguns pontos, mas dificilmente ele irá ajudar a devolver a disciplina da empresa, uma vez que não a conhece a fundo. Nesse momento, o especialista orienta a buscar qual é a genética e a utilidade do negócio. Assim que a companhia resgatar seu DNA, ela terá forças para sair dessa fase. Caso contrário, cairá no próximo nível.

5) Capitulação para a irrelevância ou morte
“Eu tenho uma notícia boa e uma ruim. A boa é que uma companhia pode, sim, se recuperar do estágio 4. A ruim é que não há salvação no nível 5”, afirma Collins. De acordo com ele, não há muito o que aprender com as empresas que caem no estágio 5, mas há lições passadas pelos seus opostos que podem ajudar a evitar o fim da linha. O especialista indica que as empresas que perduram por décadas têm aspectos comuns de sucesso.

Além da fundamental estabilidade financeira, é necessário conhecer a missão, a razão de ser, da companhia. “É preciso entender como seria a vida do cliente se a empresa desaparecesse, do que ele poderia sentir falta”, diz. Os valores e a coerência, sustentados por uma base de líderes “certos nas funções certas”, também estão entre os motivos para o sucesso das empresas. O guru também orienta os executivos a ter sempre um propósito além do lucro, que nunca deve ser a finalidade única ou principal da empresa.



Fonte: Portal Exame

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O que fazer com a primeira parcela do 13º?


Milhões de brasileiros já devem receber nos próximos dias a primeira parcela do décimo terceiro salário. O que representa 50% do valor total. Isso causará um grande aquecimento no mercado com a injeção extra na economia de bilhões de reais. Além de motivar o consumismo nas pessoas.

Mas o que fazer com esse dinheiro? Existem várias possibilidades, mas o mais importante é fazer com que esse dinheiro ajuste a vida financeira dos aposentados. Para fazer isto, não existe uma fórmula única, pois, vai depender da situação que a pessoa se encontra.

Assim, o primeiro passo é uma análise detalhada da situação financeira atual, analisando como estão as finanças e para onde está indo o dinheiro que recebe. A partir disto verá que estará enquadrado em uma das seguintes situações: endividado, sem dívidas e investidor. E as ações dependerão de com se encontra.

Entre os endividados, o primeiro passo é saber exatamente o que se deve e para quem, a prioridade para resoluções dever ser as dívidas que possuem juros maiores, normalmente cheque especial e cartão de crédito. Entretanto, nem sempre se deve quitar essas contas de imediato. Antes mesmo de receber a primeira parcela do 13º salário, a pessoa endividada deve tentar negociar com o gerente do banco ou com a gerenciadora de seu cartão um alongamento dessa dívida com taxas mais baixas, no máximo 2,5% ao mês e dividir o valor que recebeu, com parte direcionada ao abatimento dessas dívidas e o restante para aplicação, o que permitirá uma maior estabilidade financeira.

A segunda opção de utilização do 13º é destinada aos consumidores equilibrados financeiramente, os que não possuem dívidas, mas que também não poupam. Essa é uma classe que muito me preocupa, pois, esta suposta estabilidade esconde uma armadilha: na primeira necessidade de um gasto maior ou em um impulso irresponsável, a situação se alterará, fazendo com que a pessoa passa ao status de endividado.

Para que isso não ocorra, uma boa opção é a de iniciar uma reserva, mas esta tem que ter um objetivo ou sonho a ser realizado. O trabalhador deve destinar ao menos uma parcela do 13º salário para iniciar este processo. O mais importante para este público, contudo, é criar o hábito de poupar para se conquistar algo que realmente deseja, pode ser uma casa, um carro, uma viagem, um curso de especialização, dentre diversas outras coisas.

O terceiro perfil é aquele que já pode ser qualificado como investidor, mesmo que pequeno, é importante frisar que não existe idade para começar a guardar dinheiro, nem para se realizar sonhos. A opção mais indicada para utilizar o 13º, claro, é continuar investindo, mas é importante, como dito anteriormente, que se tenha um objetivo. Caso isso não ocorra, esses valores investidos serão alvos fáceis para exposições publicitárias, já que dinheiro sem objetivo é dinheiro perdido. E facilmente acontecerá o descontrole das finanças.

O dinheiro extra na economia com certeza é muito positivo e, se utilizado de maneira coerente, com educação financeira, fará com que o futuro seja muito melhor.
Fonte: adminstradores.com

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dicas para os jovens que não sabem por onde começar a investir

Desde cedo é importante pensar em investimentos, seja para realizar sonhos de consumo ou até mesmo para a aposentadoria. O problema é que muitos jovens sequer sabem por onde começar, ou melhor, o que devem fazer para investir.

Para isso, confira, abaixo, as dicas do diretor do Easynvest, Amerson Magalhães, para que os jovens aprendam e se interessem mais ainda por este universo.

Os passos
Para ter sucesso nos investimentos é preciso ter informação, com a qual se faz um aprendizado e se consegue decidir diante de questões difíceis. O primeiro passo é pesquisar, acompanhar notícias, ler blogs, realizar cursos, participar de fóruns etc., que ajudam o jovem a se familiarizar com o mercado de ações e seus termos técnicos. Depois disso, é preciso traçar um plano de investimentos, quando se deve decidir o objetivo do investimento e quanto deve ser destinado a ele.

Com o plano em mãos, é hora de ir à prática. O segundo passo, então, seria poupar. Quando jovem, é comum a pessoa ter vontade de satisfazer diversos desejos de consumo, ainda mais se está ganhando os primeiros salários. Mas é preciso se controlar diante das tentações e fazer opções mais inteligentes: “Comprar à vista protege o bolso”, exemplificou Magalhães, sobre ser melhor poupar ou investir do que simplesmente se render `s compra a prazo.

O terceiro passo, de acordo com ele, é planejar, ao fazer um orçamento mensal detalhado, colocando gastos e despesas. É também importante entender o perfil de investidor: agressivo, moderado ou conservador em relação a riscos. Perfis mais agressivos apresentam uma carteira de investimento com maior risco, então os mais conservadores preferem aplicar em empresas sólidas e estáveis.

O quarto passo é simplesmente investir, quando o jovem atinge a autonomia e passa a caminhar com segurança. Destine um percentual da sua renda mensal para seus investimentos e busque que esse valor seja igual ou superior nos próximos meses. O resultado virá no curto ou no longo prazo, dependendo do perfil do investidor e também da estratégia que será realizada.

Autonomia
Para quem conquistou conhecimento, conseguiu controlar o orçamento, fez um planejamento e começou a investir na bolsa, porque analisou que tinha o perfil para isso, uma das ferramentas indicadas é o homebroker.

Para investir por este canal, Magalhães explicou que é preciso escolher uma corretora de valores. É ela quem disponibiliza a plataforma onde as ações são negociadas. Requisitos como atendimento, custo benefício, conteúdo, ferramentas e desempenho devem ser analisados na hora da escolha.


Fonte: Infomoney

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Plano de ação: livre-se das dívidas do cartão de crédito

Os juros do cartão de crédito estão entre os maiores praticados no mercado. Quando não é possível pagar uma fatura, as empresas oferecem o pagamento da parcela mínima dos débitos, algo em torno de 20% do valor total da dívida. Mas com os juros altos, entrar nessa dívida não é recomendável.

1º Passo - Pare de comprar com o cartão.
É importante impedir que a bola de neve role ladeira abaixo e atropele seu orçamento doméstico. Se o seu cartão não é utilizado para as despesas essenciais, você deve controlar seus impulsos e deixá-lo de lado até regularizar a sua situação.

Mas se você necessita do cartão para conseguir cumprir com seus compromissos financeiros do mês, a situação é mais complicada. Neste caso, você terá que rever as finanças, adaptando os gastos a sua realidade.

Um bom começo é colocar todas as suas despesas numa planilha para você saber exatamente o quanto gasta. Essa é uma boa maneira de ver para onde seu dinheiro vai e de onde ele poderá ser remanejado.

2º Passo - Avalie quando você poderá pagar integralmente a fatura
Se o seu problema é passageiro e deve ser resolvido no próximo mês, basta você deixar de gastar no cartão por algum tempo, pedir o parcelamento da dívida para a administradora e seguir com sua rotina reformulada, sem contar tanto com a presença do cartão nas horas de passeio pelo shopping (é sempre bom evitar que o problema aconteça novamente).
Mas se você não vê perspectivas em seu orçamento mensal para pagar a fatura integral pelos próximos três meses, é melhor você cancelar o cartão. Rolar a dívida por mais que este período pode deixá-la fora do controle e complicar seu problema.

Para cancelar o cartão e não ter problemas mais tarde, envie o pedido por escrito. Mesmo que o seu pedido seja aceito por telefone, é importante mandar uma carta (com pedido de confiramção de recebimento e guardando uma cópia), que servirá de prova caso ocorra qualquer problema.

3º Passo - Com o cartão cancelado, é hora de negociar a dívida
Agora que a dívida foi estancada, é hora de eliminar o problema de vez de sua vida. Para isso, existem várias maneiras:

Pagamento integral – se você possui algum bem que possa de desfazer ou tem algum dinheiro para receber (como restituição do IR, adiantamento das férias, PIS, ou qualquer outra renda) esta é uma opção neste momento. Com dinheiro na mão, você poderá negociar com a administradora do cartão de crédito um desconto.

Cuidado apenas na hora de adquirir o dinheiro vivo para pagar o seu débito: nunca peça dinheiro emprestado a agiotas, pois seu problema apenas mudará de mão e pode adquirir proporções maiores ainda.

Pedir um empréstimo ao banco nem sempre é desvantajoso. Casos como funcionários públicos, que obtêm empréstimos a juros menores que os de mercado em bancos públicos, aposentados, pessoas que possam dar o carro como garantia do empréstimo (refinanciamento) têm vantagens em relação aos juros cobrados pelas administradoras de cartões, mas fora dessas ocasiões, é preciso pesquisar bastante as taxas cobradas pelos bancos.

O melhor mesmo é não adquirir uma dívida para pagar outra. Portanto, analise bem antes de pedir um empréstimo.

Antes de fechar o acordo de pagamento com a administradora, siga a dica do consultor financeiro Cláudio Boriola, que recomenda nunca fechar a negociação no escritório da administradora. Leve a papelada para casa e analise o seu contrato.

“Quando a pessoa está devendo, ela se sente intimidada e acaba aceitando qualquer coisa que a administradora oferece”, lembra o consultor.

Pagamento parcelado – você não possui nenhum bem que possa ser vendido e precisa pagar aos poucos a dívida. Agora é hora de negociar com a administradora de cartões de crédito a melhor maneira para você se livrar deste débito.

A mesma dica dada por Boriola serve neste caso: não feche acordos no escritório e não aceite as formas de pagamento impostas pelas administradoras. “Se eles oferecerem o parcelamento em seis vezes, peça em 18, para quem sabe chegar a um meio termo, como 12 vezes”, recomenda o consultor.

Além das parcelas, é primordial prestar atenção no valor que será cobrado pela sua dívida. As administradoras só podem cobrar o valor real da dívida acrescido de multa de 2% mais juros de mora 1% ao mês, além da correção monetária.

A multa, que deve ser cobrada uma única vez, muitas vezes acaba sendo de até 20% e o consumidor acaba engolindo o valor por não prestar atenção ao acordo. Os juros de mora aumentarão a cada mês que o você mantiver a dívida pendente, pois são taxas referentes ao atraso do pagamento.

Se o seu contrato previr alguma taxa de cobrança ou honorários de advogado, denuncie a operadora a um órgão de defesa do consumidor, pois cláusulas desse tipo são abusivas, portanto, ilegais.

Leve o acordo para casa e analise se você vai conseguir encaixar as parcelas no seu orçamento mensal. Não vai adiantar nada para você fazer o acordo e depois não conseguir cumprir com ele.

Outra dica importante é não fornecer cheques pré-datados (nem seu nem de terceiros) para a administradora para efetuar o acordo. Você não tem obrigação de possuir cheque, portanto, não tem obrigação de fornecer na hora do acordo.

Boriola recomenda também que você peça prestações progressivas, que não apertam o seu orçamento agora e vão aumentando com o passar dos meses, dando um pouco mais de tempo para você se organizar.


Consertando erros

Você, antes mesmo de ler nosso plano de ação, fez um acordo com a administradora e não conseguiu cumpri-lo, adquirindo uma dívida ainda maior.

Calma, nem tudo está perdido! Ainda é possível resgatar seu nome da inadimplência e trazer de volta o seu sono.

Entre em contato com a administradora do cartão através de uma carta mostrando sua intenção de pagar a dívida. Você não é obrigado a pagar seu débito por intermédio de uma empresa de cobranças, mas se a sua administradora não quiser negociar diretamente com você, a cobradora terá que tratá-lo somente como uma intermediária, sem cobrar taxas de prestação de serviço pela negociação.

“Além das cobranças a mais de juros que podem ir junto da dívida, as empresas de cobrança tentam receber do consumidor 20% de honorários, gastos com telefone e correio, entre outras despesas, mas elas devem ser cobradas da administradora e não do consumidor”, avisa Boriola.

Para verificar se o valor do seu acordo está correto, é bom conferir com um advogado ou alguém de sua confiança que entenda de contabilidade e leis. Se o valor estiver errado, você pode até mesmo entrar com uma ação contra a administradora de cartões.

A partir do momento que você negociar sua divida, mais nenhuma taxa poderá ser cobrada. Caso isso não seja obedecido, você deve recorrer aos órgãos de defesa do consumidor, como Procon e Idec ou no Juizado Especial Cível, que cuida de ações que envolvam até 40 salários mínimos.

Nunca é tarde

Já faz mais de uma no que você negociou o parcelamento do débito do seu cartão e até agora não conseguiu encaixar as parcelas em seu orçamento. Não desista!

Depois de algum tempo que o seu cartão consta na lista de inadimplentes, as administradoras ficam mais flexíveis e concedem melhores descontos na negociação.

Não deixe de procurar a solução para seu problema, pois, manter o nome limpo é uma garantia nas horas de necessidade e um santo remédio para insônia

Fonte: Infomoney

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dicas para reformar a casa e não entrar no vermelho


Antes de começar as obras, é preciso planejar. Quais são os gastos, quanto se tem em caixa e quais materiais podem ser trocados por outros mais baratos. Confira abaixo as dicas para reformar a sua casa.

Organização

Em primeiro lugar é preciso definir exatamente o que vai ser feito e o quanto você pretende gastar com o projeto. Esse passo vai orientar que tipo e quantidade de material que deverá ser comprado, quantos profissionais serão contratados, entre outros gastos.

“É importante manter os pés no chão e não achar que vai transformar a casa no castelo de Caras de uma só vez. Já vi pessoa se encantar com uma torneira de R$ 1.000, comprar e depois não ter dinheiro para fazer o revestimento”, conta a arquiteta Mariana Rodrigues.

Por isso, é essencial ter um orçamento detalhado, com o preço dos itens muito bem pesquisado, para o fim do dinheiro não chegar antes do fim da obra.

Livre-se de tentações e raciocínios como “Já que eu estou fazendo a reforma do piso, porque não pintar as paredes?” Isso só vai aumentar os seus gastos. O planejamento inicial ajuda a manter o foco na reforma.

Pesquisa de mercado

Analise bem as lojas e as opções de materiais e formas de pagamento. Algumas redes costumam apresentar grandes diferenças nos preços, formas de pagamento e nos juros. Mesmo em produtos parcelados e sem juros, é possível negociar um desconto se o pagamento for à vista.

“Algumas lojas de materiais de construção podem dar de 30% a 40% de desconto se o pagamento for à vista”, diz Luís Carlos Ewald, economista especialista em economia doméstica, professor da FGV e autor do livro Sobrou Dinheiro!.

Financiamento de material de construção

Quem não tiver recursos para tanto, pode optar por financiar o material, mas fique alerta aos juros cobrados pelos bancos. Uma das opções são as linhas de crédito para material de construção de bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.

Na Caixa, a Carta de Crédito FGTS Individual é para aquisição de materiais de construção com uso do FGTS e prazo de até 10 anos para pagar. Saiba mais aqui.

No Banco do Brasil, os correntistas têm crédito para a compra de material de construção, do básico ao acabamento, e ainda armários e móveis planejados. É possível parcelar em até 60 meses e começar a pagar em 180 dias. Saiba mais aqui.

Consumidor atento

Na compra do material fique atento ao prazo de entrega e se o frete é cobrado ou não.

Quando for receber os produtos, confira tudo, incluindo as quantidades e os valores. Caso o material tenha vindo incorreto, não assine o recebimento nem aceite o produto. Faça uma observação das irregularidades no verso da nota fiscal. Caso você não possa estar no local da obra para receber o produto, oriente a pessoa que receberá o material para proceder dessa forma.
Fonte: Poupa Clique

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

As principais dúvidas sobre consórcios


Muitos consumidores optam por entrar em um consórcio para comprar o apartamento dos sonhos, um carro ou, até mesmo, eletrodomésticos. Mas como em qualquer tipo de investimento, são necessários cuidados na decisão. Confira as respostas para as principais dúvidas sobre consórcio e evite surpresas desagradáveis.

O que é um consórcio?
O consórcio nasce de uma união de pessoas físicas ou jurídicas que, com a ajuda de uma administradora de consórcio, abrem uma poupança em comum para a compra de bem, conjunto de bens ou serviço turístico por meio de autofinanciamento.

A cada mês os consorciados pagam uma mensalidade que, somada ao dos outros participantes, possibilita a compra de um bem. O consorciado pode ser sorteado para receber o bem ou dar lances durante a assembléia, que é a reunião mensal do grupo.

As administradoras de consórcio, que fazem a organização e administração desses grupos, devem, obrigatoriamente, ser registradas junto ao Banco Central, que fiscaliza e cria as normas para essa atividade no Brasil.

Será que essa é a melhor opção para mim?
A maior vantagem do consórcio é que os juros praticados são bem menores que os de um financiamento. Porém, não há como ter certeza de quando você vai ser contemplado.

"O consórcio é um investimento de longo prazo, pois enquanto você não tiver dinheiro suficiente para dar um lance ou não for sorteado, as mensalidades farão parte de seu orçamento. Logo, antes de optar por fazer um consórcio, planeje bem as suas contas", aconselha Maíra Feltrim, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Como escolher uma administradora?
O Banco Central oferece ferramentas que ajudam na escolha de uma administradora. Também há campo de busca para consultar a situação dessas empresas (veja aqui), ou seja, se elas estão realmente autorizadas pelo BC para formar grupos, se os consorciados estão recebendo os bens e de quanto é a taxa de inadimplência.

É interessante consultar o Procon de sua região para saber se existem reclamações contra a administradora. "Pedir indicações de amigos que fizeram consórcio também é uma boa forma de se informar", sugere Maíra Feltrim.

Fonte: Poupa Clique

Não fique na dúvida - Tenha suas escolhas bem definidas!


Na história de “Alice no País da Maravilhas”, há um momento em que Alice está perdida, tentando encontrar o coelho branco, quando à sua frente parecem várias bifurcações. Há placas indicando caminhos, mas, como Alice não conhece o lugar, fica pensando qual deles tomar. Neste momento, em voz alta, ela pergunta:

_ E agora, por onde vou?
De repente, aparece em cima de uma árvore, como num passe de mágica, um grande gato listrado (o famoso Gato Mestre), que interroga:
_Posso ajudá-la?
Alice assusta-se, mas, como não existe mais ninguém por ali que possa lhe dar alguma informação, questiona:
_Senhor Gato Mestre, eu só queria saber que caminho tomar.
O gato então lhe responde:
_Óh! Isso depende do lugar aonde quer ir.
E Alice novamente explica:
_Mas eu não sei para onde ir.
Então o Gato Mestre lhe dá a solução.
_Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho lhe serve.

Essa história pode não passar de uma mera brincadeira ou diversão para crianças, mas, se pensarmos com atenção, é exatamente isso que acontece com a grande maioria das pessoas. Muitas não sabem aonde querem chegar e sem saber aonde querem chegar, fica difícil escolher um caminho. Podemos dizer que o primeiro passo para ter, ser ou conquistar alguma coisa é saber o que se quer. Pode parecer óbvio, mas vamos analisar algumas frases:

*Gostaria de ser rico.
*Quero melhorar minha qualidade de vida.
*Vou comprar uma casa maior
*Estou fazendo um regime para emagrecer
*Vou parar defumar
*Preciso de um emprego melhor ...Etc..Etc...

Para explicar, vamos escolher uma delas: Quero melhorar minha qualidade de vida, por exemplo. Para alguns, melhorar a qualidade de vida é poder ficar mais tempo com os filhos. Para outros, ainda, qualidade devida é poder viajar uma vez por ano ou simplesmente não ter de acordar cedo...Você percebe que uma mesma frase pode ter significados diferentes de acordo com quem a diz? E mais: quando perguntamos a alguém qual o seu objetivo de vida, ou meta de vida, precisamos fazer uma série de perguntas para entender o que realmente a pessoa quer. E sabe por quê? Porque a maioria ainda não parou para pensar o que realmente quer da vida. E, como na história de Alice no País das Maravilhas, senão sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve...à primeira vista, pode parecer que as frases retratam alguns dos nosso principais objetivos, mas na verdade não passam de sonhos.




Fonte: Livro Finanças Pessoais - Maurício Galhardo

Como poupar e onde investir o seu dinheiro


Se você está interessado em poupar ou investir o seu dinheiro, convém entender as possibilidades que o mercado financeiro oferece. Os termos complicados e as inúmeras siglas confundem o possível investidor. Por isso, é preciso saber quais os tipos de aplicações disponíveis, assim como suas vantagens e desvantagens.

Com orientações de Claudemir Galvani, professor de economia da PUC-SP, traçamos um rápido perfil de investimentos em Poupança, Fundos DI e de Renda Fixa, além de previdência privada.

Poupança normal e programada
Prefira a poupança se a sua faixa de aplicação, o que você for guardar todo mês, for de R$100 a R$200. É possível depositar os valores todos ou meses ou programar a transferência da sua conta corrente para a poupança todos os meses.

Fundos DI
Os fundos DI são adequados para faixas de aplicações mais significativas, algo em torno de R$10 mil ou mais. Contudo, podem ser ótima opção para valores a partir de mil reais.

Trata-se de um investimento de curto e médio prazo. Para longo prazo, eles são importantes na composição da carteira do investidor (reserva). Os fundos DI são a aplicação com menor risco no mercado, são rentáveis e contêm em suas carteiras títulos pós-fixados do Governo Federal. "Pós-fixado" significa que o rendimento será definido no dia do resgate.

A rentabilidade do fundo DI varia de acordo com a taxa SELIC, que é definida uma vez por mês, seguindo uma série de fatores, como a flutuação das taxas de juros. Em agosto, por exemplo, o fundo DI rendeu 1,1%. O rendimento será definido no dia do resgate, em função da taxa SELIC.

Quem aplica em fundo DI paga imposto de renda mensalmente, que é de 20% sobre o total da renda gerada; o valor é debitado da conta. O investidor também paga CPMF (0,38%) quando o dinheiro sai da conta corrente para o fundo.

É recomendável não mexer no dinheiro aplicado nos primeiros 30 dias. Se isso ocorrer, o investidor paga IOF, uma taxa decrescente que pode variar de 0% a 60% de desconto. Após 30 dias, o saque é livre.
Leia coluna sobre vantagens de aplicar em poupança ou em fundos de DI

Fundos de Renda Fixa (prefixados)
Se você já tem aplicações nos fundos DI e quer variar o leque de investimentos, a próxima aplicação poderá ser em fundos de renda fixa (pré-fixado).
Esse fundo aplica em papéis com taxas de juros previamente definidas e conta com títulos públicos pré-fixados, com variação cambial, com IGP-M, além de títulos privados, como CDBs e Debêntures.
Os fundos de renda fixa (pré-fixados) buscam oportunidades de retorno em cenários com probabilidade de queda nas taxas de juros, normalmente apresentando rentabilidade superior ao CDI quando esta expectativa se confirma.
Isso porque, quando os juros caem, o rendimento predeterminado dos fundos de renda fixa se torna maior que a remuneração das aplicações pós-fixadas que acompanham a SELIC e, portanto, passam a render menos. As faixas de rentabilidade são variáveis: quando maior o montante, mais rentável.

Quem aplica em fundos de renda fixa também paga imposto de renda mensalmente, em alíquota de 20% sobre o total da renda gerada. O valor é debitado da conta.
Assim como nos fundos DI, é recomendável não mexer no dinheiro aplicado nos primeiros 30 dias. Se isso ocorrer, o investidor paga IOF, uma taxa decrescente que pode variar de 0% a 60% de desconto. Após 30 dias o saque é livre.

Previdência privada
O programa de previdência privada é bom para pessoas com até 30 anos que possam aplicar no mínimo R$100 reais todos os meses e não precisem do dinheiro em curto prazo. Por exemplo, é um péssimo negócio para quem pretende "juntar" dinheiro. Bom mesmo é apostar em longo prazo, no mínimo 25 anos. O pagamento mínimo é de 10 anos.

Em casos de emergência, o correntista pode sacar o dinheiro, mas perde-se muito quando feito nos primeiros anos. O rendimento é mensal (aumenta o valor da cota). O eventual saque antecipado é permitido, mas é descontada uma parcela significativa.

O IR só incidirá no resgate, e isso é uma vantagem, já que nas demais aplicações financeiras o IR é recolhido mensalmente.


Fonte: PoupaClique

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Por que as empresas vão à falência?

Há diversas pesquisas que estudam os motivos pelos quais uma empresa vai à falência, mas se analisarmos todas estas pesquisas, podemos resumir a maioria das falências em cinco razões:

1) Misturar dinheiro PJ com dinheiro PF: A maioria dos donos de pequenas e médias empresas no Brasil não pára para analisar o que é gasto da empresa e o que é gasto pessoal. Desta forma, acaba pagando contas pessoais com dinheiro da empresa e vice-versa. Fica difícil saber se a empresa está sendo lucrativa ou não, pois o resultado final a cada mês está distorcido pelos inúmeros “saques” realizados na PF.

2) Ter um valor muito alto de Pró Labore: Como já escrito em artigos anteriores, o PL deve ser estabelecido em relação às funções que o dono executa no negócio. Na prática muitos fazer suas retiradas com base em suas necessidades pessoais, e não com base no valor que realmente vale o que fazem.
3) Falta de controle dos pequenos gastos: Poucos têm a real noção de que os chamados “pequenos gastos”, quando somados, podem se tornar altíssimos, causando a quebra de uma empresa. São os famosos: “eu não controlo isso, pois é pouco dinheiro...”

4) Falta de conhecimentos sobre juros: Por necessidade de crédito ou por má administração mesmo, buscam dinheiro rápido sem analisar o impacto que este crédito rápido trará ao seu negócio. Fazem antecipação de recebíveis sem pensar que quando antecipam, não terão mais este dinheiro lá na frente... e acaba se tornando uma bomba-relógio.

5) Falta de Capacitação em Gestão de Negócios: que na verdade engloba as quatro anteriores. Poucos empresários de dão o direito e dedicam tempo a se prepararem em Gestão. Com isso, gerenciam seus negócios por feeling, sem fazer uso de bons Indicadores de Performance.

Claro que estas não são as únicas causas de falência. Falta de metas, falta de planejamento, falta de conhecimento de mercado, concorrência, etc. também são fatores cruciais, mas os itens citados acima, que na verdade são puramente “Gestão Financeira” são os responsáveis por uma grande fatia das quebras... Vale ficar atento.

Um forte abraço e até o próximo artigo.
Maurício Galhardo

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Palestra gratuita sobre Finanças Pessoais na Fnac Av. Paulista!

Leitores,

Gostaríamos de convidá-los para assistir a nossa palestra sobre Finanças Pessoais!

Local: Livraria Fnac Paulista – Av. Paulista, 901 – São Paulo – SP
Data: 20/09
Horário: 19h
Preço: Gratuito
Inscrições pelo link: clique aqui.

Para saber mais informações do evento, acesse o site da Fnac, corra que as vagas são limitadas!

Contamos com a sua presença!

Grande abraço,

Maurício Galhardo

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Gerenciar, Gerente, Gerência, Gerir... o que é o quê?

Ouvimos os termos gerenciar, gerente, gerência e gerir o tempo todo, mas será que o empregamos corretamente?

Abaixo um trecho do livro "Finanças Pessoais - Uma questão de qualidade de vida". de Maurício Galhardo:

"Gerenciar: 1. Dirigir uma empresa como gerente. 2. Exercer as funções do gerente.
Gerente: Que ou aquele que dirige ou administra bens, negócios ou serviços; gestor.
Gerência: 1. Ação de gerir, dirigir ou administrar. 2. Função do gerente.
Gerir: Ter gerência sobre; administrar, dirigir, gerenciar, governar.

Conseguiu entender?

Agora imagine um funcionário novo na empresa. Seu chefe o chama e lhe comunica:

- A partir de hoje você será responsável por gerenciar o departamento X.

E se você fosse esse funcionário novo, o que faria? Quais seriam suas primeiras medidas?

Você percebe que não é tão simples entender o que realmente significa gerenciar, ou administrar, ou gerir, ou dirigir algo?

Sempre que falamos em dinheiro, vem à nossa mente a expressão “administrar melhor o dinheiro”, ou “gerenciar minha vida financeira”, ou mesmo “gerir minhas finanças”. Eu não poderia deixar passar despercebida neste livro a minha visão de gerenciamento.

Gerenciar é:
1. coletar dados (verídicos e precisos);
2. analisar os dados coletados;
3. tomar decisões sobre as análises feitas (ações);
4. recomeçar o processo após a tomada de decisões.

Pode parecer um pouco simplista querer explicar o que é gerenciar em somente quatro palavras – coletar, analisar, agir, recomeçar –, mas acredito que essa forma direta vai ajudar até os mais experientes gerentes a se analisarem."

No decorrer da semana, postaremos em nosso twitter (@_galhardo_) algumas dicas complementares a esse assunto. Fique atento e boa sorte na sua gerência!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Porque contratar uma consultoria financeira?

A área financeira requer experiência e cursos apropriados e especializados para que possa atingir o objetivo e superar as expectativas do cliente. Quando você convive com o problema todos os dias, ao longo do tempo ele se acomoda e vira tão rotineiro que é imperceptível. Um olhar especializado de fora pode ser a solução dos seus problemas financeiros.

Como funciona o trabalho de consultoria financeira:

A consultoria de gestão financeira tem como objetivo trabalhar problemas específicos e é indicada para àqueles que preferem um atendimento exclusivo ou que precisam de resultados rápidos. Por se tratar de um serviço totalmente personalizado, os clientes recebem orientações e ferramentas para gerenciar suas empresas.

A Galhardo considera cada cliente único e por isso, todo o trabalho é personalizado e desenvolvido com foco no objetivo do cliente.

Diagnóstico Financeiro
Primeiramente é feito um diagnóstico financeiro, após definidas as necessidades, é estipulado o número de reuniões, a carga horária das sessões de consultoria, as pesquisas e tarefas a serem realizadas, etc.
Sessões de Consultoria Financeira
Após o diagnóstico dá-se início às sessões de consultoria financeira, os primeiros resultados já aparecem ao final da primeira reunião. Os conteúdos e temas são abordados de forma estruturada e visam atender às demandas de cada cliente.

Assuntos Trabalhados
- Gestão Financeira para Empresários;
- Controle de receitas e despesas;
- Fluxo de Caixa;
- Ponto de Equilíbrio
- Formação de Preços
- Matemática financeira, juros, entre outros.

Visite nosso site e conheça nossas soluções http://galhardo.com.br/

terça-feira, 27 de julho de 2010

Revisão Semestral

Já parou pra pensar que estamos quase terminando o mês de Julho? Alguns dizem que a vida passa rápido demais. Eu, particularmente, acredito que para aqueles que realmente estão alinhados aos seus negócios, focados em suas metas e sempre em busca de novos clientes, a sensação de tempo passando rápido vai ser muito intensa. Mas há uma grande diferença entre aqueles que têm um bom planejamento e aqueles que não o tem.

Os que não têm planejamento têm a sensação de que o tempo passou rápido demais e eles não conseguiram realizar nada!

Já os que têm planejamento, por acompanharem suas metas e suas “sub-metas” com freqüência, sabem exatamente o que foi realizado dentre o que foi idealizado. Aí está a grande diferença. Estes também sentem que o tempo passa rápido, mas por saberem exatamente o que realizaram ou não, têm uma sensação também de realização. Isso os impulsiona a continuar buscando seus objetivos.

Já os que não planejam, por sentirem que o tempo passou e não “fizeram o que queriam”, desanimam, e isso faz com que seus negócios tenham perdas cada vez maiores.

E você, é do tipo planejador ou do tipo “fazedor”? Já re-analisou suas metas para o segundo semestre? Já fechou seu “balanço financeiro” para saber como foi o primeiro semestre e assim projetar o segundo?

Então, vale a pena passar para a turma dos planejadores, senão vai chegar no final do ano reclamando que o ano passou rápido demais, ou pior, não tendo conquistado aquilo que realmente queria para você e para sua empresa.


Bom planejamento e até breve.


Maurício Galhardo.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Algumas opções de Investimento disponíveis no mercado

Caderneta de Poupança: uma das formas de investimento mais acessíveis e, portanto, mais tradicionais. É difícil encontrar alguém que nunca tenha tido uma caderneta de poupança. O cálculo do rendimento mensal é feito pela soma de 0,5% + Taxa de Referência (T.R.). Possui data de aniversário e, se o valor investido for retirado antes dessa data, os rendimentos do respectivo mês não serão computados. Sobre os seus rendimentos não é cobrado o Imposto de Renda.
Embora seja um dos investimentos com pior rentabilidade, é extremamente seguro. Além do mais, existe o Fundo Garantidor de Créditos – FGC, associação civil sem fins lucrativos, que garante aos depositantes o reembolso de no máximo R$ 60 mil, caso venha à falência, haja intervenção ou liquidação extrajudicial da entidade bancária. Quem investe em caderneta de poupança, estará totalmente seguro até esse valor.
Portanto, trata-se de investimento com: Liquidez – Alta; Segurança – Alta; Rentabilidade – Baixa.

Imóveis

Depende muito de situações econômicas, regionais e outras. É necessário grande conhecimento de mercado para investir em imóveis, por ser necessário um valor alto para começar. Além do ganho direto com a valorização ou desvalorização do imóvel adquirido, há também a possibilidade de ganho com aluguéis. Quando possui escritura e está devidamente registrado no Registro de Imóveis de sua cidade, trata-se de um investimento de grande segurança.
Portanto, investimento com: Liquidez – Baixa; Segurança – Alta; Rentabilidade – Muito variável. Pode gerar grandes lucros como também enormes prejuízos.

Fique ligado, terça-feira que vem tem mais opções de investimentos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Matéria publicada no Infomoney "Endividamento dos paulistanos atinge o maior nível dos últimos 12 meses"

Em julho, o percentual de famílias paulistas que possuem algum tipo de dívida atingiu a maior proporção do ano e dos últimos 12 meses. De acordo com a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do consumidor), divulgada nesta terça-feira (20) pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), 52% ou 1,85 milhão das famílias do estado de São Paulo estão endividadas.

Na comparação com o mês passado, a parcela de famílias nessas condições subiu 10 pontos percentuais. Já em relação a julho de 2009, a alta foi de 6 pontos percentuais.

A pesquisa também mostra que 15% das famílias estão com contas em atraso, seja no cheque especial, cartão de crédito, empréstimo pessoal ou com prestações em geral. Na comparação com o mês de junho, houve aumento de 2 pontos percentuais.

Para a assessora econômica da federação, Adelaide Reis, o crescimento do endividamento familiar em julho indica importante participação das classes de renda mais baixas, que estão consumindo mais e contratando mais crédito.

Infomoney, 20 de Julho de 2010.

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