terça-feira, 16 de novembro de 2010

O que fazer com a primeira parcela do 13º?


Milhões de brasileiros já devem receber nos próximos dias a primeira parcela do décimo terceiro salário. O que representa 50% do valor total. Isso causará um grande aquecimento no mercado com a injeção extra na economia de bilhões de reais. Além de motivar o consumismo nas pessoas.

Mas o que fazer com esse dinheiro? Existem várias possibilidades, mas o mais importante é fazer com que esse dinheiro ajuste a vida financeira dos aposentados. Para fazer isto, não existe uma fórmula única, pois, vai depender da situação que a pessoa se encontra.

Assim, o primeiro passo é uma análise detalhada da situação financeira atual, analisando como estão as finanças e para onde está indo o dinheiro que recebe. A partir disto verá que estará enquadrado em uma das seguintes situações: endividado, sem dívidas e investidor. E as ações dependerão de com se encontra.

Entre os endividados, o primeiro passo é saber exatamente o que se deve e para quem, a prioridade para resoluções dever ser as dívidas que possuem juros maiores, normalmente cheque especial e cartão de crédito. Entretanto, nem sempre se deve quitar essas contas de imediato. Antes mesmo de receber a primeira parcela do 13º salário, a pessoa endividada deve tentar negociar com o gerente do banco ou com a gerenciadora de seu cartão um alongamento dessa dívida com taxas mais baixas, no máximo 2,5% ao mês e dividir o valor que recebeu, com parte direcionada ao abatimento dessas dívidas e o restante para aplicação, o que permitirá uma maior estabilidade financeira.

A segunda opção de utilização do 13º é destinada aos consumidores equilibrados financeiramente, os que não possuem dívidas, mas que também não poupam. Essa é uma classe que muito me preocupa, pois, esta suposta estabilidade esconde uma armadilha: na primeira necessidade de um gasto maior ou em um impulso irresponsável, a situação se alterará, fazendo com que a pessoa passa ao status de endividado.

Para que isso não ocorra, uma boa opção é a de iniciar uma reserva, mas esta tem que ter um objetivo ou sonho a ser realizado. O trabalhador deve destinar ao menos uma parcela do 13º salário para iniciar este processo. O mais importante para este público, contudo, é criar o hábito de poupar para se conquistar algo que realmente deseja, pode ser uma casa, um carro, uma viagem, um curso de especialização, dentre diversas outras coisas.

O terceiro perfil é aquele que já pode ser qualificado como investidor, mesmo que pequeno, é importante frisar que não existe idade para começar a guardar dinheiro, nem para se realizar sonhos. A opção mais indicada para utilizar o 13º, claro, é continuar investindo, mas é importante, como dito anteriormente, que se tenha um objetivo. Caso isso não ocorra, esses valores investidos serão alvos fáceis para exposições publicitárias, já que dinheiro sem objetivo é dinheiro perdido. E facilmente acontecerá o descontrole das finanças.

O dinheiro extra na economia com certeza é muito positivo e, se utilizado de maneira coerente, com educação financeira, fará com que o futuro seja muito melhor.
Fonte: adminstradores.com

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